CIÊNCIA, TECNOLOGIA E CIDADANIA “UM DESAFIO NO COTIDIANO DO PROFESSOR”


Autoria: Joscely Maria Bassetto Galera (Doutora em Educação, UNICAMP, área de Políticas Educacionais e Gestão, professora do CEFETPR, Unidade de Curitiba, Professora do Departamento de Comunicação e Expressão, DACEX, Disciplina de Metodologia Científica, membro da ANPAE (Associação Nacional de Políticos em Administração Escolar"); e Beatriz Terezinha Borsoi (Mestre em Informática, UFPR, área Sistemas Distribuídos, professora do CEFET-PR/Unidade de Pato Branco. Membro do GEPIT – Grupo de Pesquisa em Inovação e Tecnologia.


Nunca foi tão necessário pensar o ensino como uma responsabilidade social, estabelecendo reflexões decorrentes entre a tecnologia, os valores e a ética. Pois o tipo de sociedade para onde convergimos tem sido caracterizada por meio de expressões como era da informação, sociedade do conhecimento, era da consciência, sociedade aprendente, entre outras. E, em relação às novas tecnologias fala-se cada vez mais em máquinas

inteligentes. Questiona-se, então, se será a educação o elo que interligará esta corrente.

Neste contexto o papel do professor frente às novas tecnologias, não é mais o de transmitir conhecimentos, mas de colaborar, de liderar, de articular e mediar os saberes e as técnicas. Atualmente, a tecnologia e a inovação são peças fundamentais na mudança e na melhoria do sistema educativo.

De acordo com Gallo (1997, p.109), “Se colocarmos o ser humano como fator fundamental, a ciência e a tecnologia podem nos permitir ações antes impossíveis”. Na verdade essas ações e atitudes devem ser pensadas pois na chamada Revolução Tecnológica a grande ausência é justamente a preocupação com as relações humanas, aliadas a crise dos valores no mundo contemporâneo.

Para compreender o impacto das tecnologias na sociedade e nas instituições, o grande desafio do professor é o de estabelecer um diálogo contínuo e permanente. Nesse sentido o diálogo é um instrumento fundamental para a definição de estratégias e para a implementação de políticas educacionais.

Para Manfredino (2001, p.41), “A era digital é a possibilidade de superar a fragilidade da instituição escola por meio da revitalização do professor, que tem uma missão especial de complementar a formação do aluno para o mundo adulto, pensante, livre, ético e criativo.”

Cabe neste contexto uma reflexão de como o ensino pensa no aluno frente todas as mudanças proporcionadas pela legislação vigente, pelas novas tecnologias e pelas novas maneiras de relações sociais e hábitos culturais no mundo do trabalho.

Torna-se necessário também mencionar a questão da competência e o

desenvolvimento de novas habilidades por parte dos professores. Diante das novas tecnologias e da chamada revolução da informática e da automação, a didática deve pensar em novas formas de relações sociais as quais integrem novas pedagogias e estratégias emotivas e cognitivas, que integrem o jovem no mundo digital numa perspectiva dialógica.

Associar o desafio de inserir a prática do professor no contexto das inovações tecnológicas é, primeiramente, observar as necessidades da escola e da sociedade na busca de soluções e respostas alternativas.

Neste momento, torna-se imprescindível visualizar e valorizar o mundo real. Então, fica o questionamento sobre quais competências são necessárias para formar o cidadão do 3º milênio, bem como os seus professores, e com que valores.


Excelente questionamento sobre a posição do professor frente às novas tecnologias e ao acesso do aluno a elas. Disponível através do link: www.dacex.ct.utfpr.edu.br/joscelybeatriz7.htm. Leia, informe-se, reveja seus conceitos e aplique.


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